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CLASSIFICAÇÃO: Confira os próximos jogos do Brasileirão

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A partir das 16h deste domingo (25), no estádio Couto Pereira, Atlético Paranaense e Coritiba entram em campo pela 341ª vez na história dos confrontos. A partida vale pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro e vai delinear o futuro imediato das equipes nos sete jogos que faltarão para o término da competição. Caso vença, o anfitrião Alviverde dará um passo fundamental na caminhada rumo a sua própria manutenção na 1ª divisão e irá se aproximar do rival Furacão, imediatamente à frente do co-irmão.No histórico dos confrontos, o Coritiba leva vantagem. Venceu 129 vezes, perdeu 108 e empatou em 103 oportunidades. Marcou 515 gols e sofreu 470. Já em campeonatos brasileiros, segundo os "Helênicos", o Alviverde venceu nove jogos, empatou oito e perdeu outros oito. Se forem considerados apenas jogos do Brasileirão, faz oito partidas que o Coxa não leva a melhor. O último triunfo aconteceu no campeonato de 2003, quando venceu por 2 a 0. De lá para cá, quatro empates e quatro derrotas.

A semana que antecedeu o Atletiba foi recheada de boas histórias, lições de civilidade e exemplos de que é possível fazer um espetáculo de futebol. Apenas de futebol, sem violência e nada que tire o brilho da grande festa. Jogadores deram suas opiniões, contaram histórias e mostraram toda a expectativa que gira em torno do jogo mais importante do futebol paranaense.

Leia abaixo como estão as equipes para a partida de logo mais e nas notícias relacionadas desta matéria tudo o que foi falado do clássico durante a semana.

Coritiba

Apesar de ser considerado um emergente pelo bom futebol que vem apresentando (mesmo que os resultados, no final das contas, não reflitam tal melhora), o Coritiba segue sob risco de rebaixamento. Os adversários que estão atrás dele na tabela de classificação estão vencendo seus compromissos e a diferença entre o Alviverde e a temida ZR caiu nos últimos dias e foi reduzida apenas dois pontos. Tudo isso faz com que uma vitória sobre o rival Atlético seja obrigação. Não só moral – que lavaria a alma da torcida no ano do centenário Coxa – mas porque seria um passe determinante na caminhada por dias melhores

Para o jogo deste domingo, o técnico Ney Franco – salvo mudança improvável de última hora – tem o time definido desde os primeiros dias da semana. Sem Thiago Gentil, Pereira e Renatinho, que vinham jogando ultimamente, o treinador apostará em Dirceu (na zaga), Carlinhos Paraíba (na meia) e Ariel (no ataque).

Este último, acompanhado do apoio irrestrito da torcida que o considera um símbolo de raça, carrega nos ombros a responsabilidade de balançar as redes adversárias. Para auxiliá-lo, Marcelinho Paraíba esta mais do que confirmado. Aliás, o meia-atacante será o fiel da balança. Se render o que dele se espera e o que já provou que sabe, o Coxa larga um pouquinho na frente no rival e seu poder de ataque Alviverde aumenta muito.

Contudo, se Ariel e Marcelinho podem ser decisivos na frente, tudo vai por água a baixo se a estrela de Edson Bastos não brilhar. "Clássico não tem favorito e se define nos detalhes. A responsabilidade e a necessidade de vencer é nossa e não fugiremos dela. Quem estiver mais bem preparado pode vencer. Um escanteio bem batido, uma falta bem batida, pode decidir tudo", disse.

Bastos lembrou que o time precisa ter atenção especial com o meia Paulo Baier, principal jogador do Furacão. "É um jogador diferenciado. Tem feito a diferença nas bolas paradas e nós sabemos disso, afinal é obrigação dos jogadores conhecer bem o adversário. Se deixarmos ele jogar, vai criar problemas. Por isso precisamos de atenção com ele".

Atlético

Mais do que ver o eterno rival afundar e se aproximar perigosamente da zona do rebaixamento, o Atlético Paranaense quer a vitória no clássico para ficar tranquilo, a três pontos de se garantir na Série A, e quebrar uma série de cinco Atletibas sem vitória. O último triunfo rubro-negro aconteceu no dia 4 de maio de 2008, um 2 a 1 na Arena da Baixada, ainda pelo Campeonato Paranaense. De lá para cá foram quatro empates e uma vitória coxa-branca.

"Temos que ir lá e fazer o nosso trabalho. Eles têm grandes jogadores, um grande treinador, o jogo será na casa do adversário, contudo nós, os mais experientes, temos que dar tranquilidade aos mais jovens. Não dá para entrar na correria do Coritiba, então precisamos estar com o esquema pronto do nosso lado e fazer os gols quando tivermos as oportunidades. Tenho certeza que será um grande jogo", disse o meia Paulo Baier.

O técnico Antônio Lopes confirmou apenas uma única mexida em relação ao Furacão que goleou o Santo André na última rodada. Recuperado de lesão, o zagueiro Rhodolfo retorna no lugar de Ronaldo. No ataque, Wallyson treinou mais tempo e melhor do que Marcinho no último coletivo da semana, porém o Delegado mantém o mistério e só irá confirmar momentos antes da bola rolar. "Vamos ver o que faremos", limitou-se a dizer.

Dos atuais titulares rubro-negros, apenas Nei, Rhodolfo, Valencia e Alex Mineiro já saborearam uma vitória sobre o Coxa. Aos demais, resta o desafio de buscar a vitória diante dos 3.400 atleticanos que estarão no Couto Pereira e ver o temor alviverde pelo descenso aumentar. A entrada no G-10, vaga na Copa Sul-Americana de 2010 e melhorar a campanha do Brasileirão do ano passado virarão objetivos do Furacão em caso de vitória.

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Especial Atletiba

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